15 outubro 2009

Namoro Santo, isso existe?


O ponto inicial para entendermos este assunto é que, “a nossa vida deve ser caracterizada pela santidade”. Santidade em todos os aspectos, tanto externos quanto internos (1 Ts 4.7).

O namoro é a fase do conhecimento para o casamento. É durante este processo de conhecimento mútuo que o casal alcançará maturidade para o casamento. O namoro nunca deve ser encarado como um passatempo, mas deve estar investido de sentimentos que demonstrem a seriedade com que é tratado, afinal é no namoro que o casal consegue visualizar uma futura união estável. Não havendo sucesso no namoro, também não haverá no casamento.

O termo “namoro santo”, nada mais é que um relacionamento pautado nos princípios da palavra de Deus. Princípios estes que regem a vida daqueles que são submissos a vontade soberana de Cristo. Se admitirmos que Cristo seja o centro de nossa vida e aceitarmos os termos/regras propostos por Ele, tudo aquilo que fizermos deve estar em conformidade com as suas leis.

O apostolo Paulo em sua primeira carta aos crentes de Corinto, diz: “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm;” (ICO 6.12). Paulo estava explicando aqueles crentes que a liberdade cristã não consiste em vivermos da maneira que quisermos, mas em conformidade com a lei de Cristo. A liberdade do cristão possui limites, e esses limites se estendem a todas as áreas da nossa vida, inclusive o namoro. Você não pode viver a vida cristã pela metade; para vivermos o cristianismo plenamente precisamos aceitar a autoridade de Cristo em nossas vidas. Se no namoro seu comportamento é diferente daquilo que ensina a palavra de Deus, o seu cristianismo é uma farsa. Ninguém pode viver duas vidas, ninguém pode ser santo e impuro, ninguém pode estar em Cristo e no mundo ao mesmo tempo. Seguir a Cristo requer renúncias, e essas renúncias são fundamentais para experimentarmos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

No namoro cristão existe um sinalizador divino que nos adverte quando devemos parar, mas infelizmente nem todos respeitam quando o sinal está vermelho. Muitos casais cristãos estão sofrendo duras conseqüências porque não atentaram para isso. Começam seu namoro no plano físico, e depois querem continuar no plano espiritual, invertendo a ordem das coisas, e ainda pedem que Deus os abençoe, sem antes reconhecerem seu erro e sem se arrependerem. Observe o que a Bíblia diz:

“Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que seus vestidos se queimem? “Ou andará alguém sobre as brasas, sem que queimem os seus pés? (PV 20.21).

Como disse Paulo, liberdade não é fazer o que eu quero, mas o que deve ser feito. No namoro e no noivado, o carinho é lícito até o ponto em que não desperte paixões, desejos e atos incontroláveis. Por isso seja sensato (a), se o carinho não tiver um limite respeitado, ele leva as caricias (relacionamento este reservado aos casais), e daí para frente, um passo conduz a outro. Um relacionamento baseado no respeito e temor a Deus não traz consigo conseqüências desastrosas. Mas quando deixamos Deus fora dos nossos relacionamentos nos tornamos vulneráveis a toda e qualquer pratica contraria aos seus ensinos. Por isso se você ama sua namorada (o) preserve a santidade tanto dela (e) quanto sua.

Joni Pinto

09 outubro 2009

Amar não é aceitar os erros...


Ultimamente é comum ouvirmos discursos que evocam a importância de amarmos as pessoas sem nos importarmos com suas atitudes. São discursos feitos principalmente por aqueles que militam a favor da causa homossexual; a essência da mensagem é tão “bíblica que muitos evangélicos estão aderindo ao movimento. Não sei o porquê dessa mudança de posição, talvez por estarem dentro dessa conjuntura ou simplesmente por simpatia, o que sei é que muitos “santos” estão defendendo o cristianismo sem limites, onde o pecado é suplantado por esse suposto “amor”. Mas é bom lembrar que embora amar ao próximo seja um mandamento divino, esse amor não está acima da palavra de Deus.

Deus ama o homossexual, mas condena o homossexualismo (Romanos 1.26-27)! Quem vive na prática do homossexualismo está absolutamente afastado da graça divina, portando passível de condenação (1 Co 6.9-10).


Ninguém pode exercer amor ao próximo contrariando os princípios morais de Deus, amar o homossexual não é aceitar a sua condição, mas levar-lo por meio da pregação do evangelho ao pleno conhecimento da verdade que liberta. Nós não pregamos o ódio contra os homossexuais, pois todos são amados por Deus, mas não podemos deixar de falar a verdade e apontar para pecador o seu erro.


Jesus pregou o amor, mas esse amor não consiste na tolerância da imoralidade. Os preceitos de Deus são imutáveis, portanto Deus não vai passar a tolerar o pecado só para satisfazer nossa imoral consciência. Jesus disse que todos podiam vir a ele como estavam, para que através de sua vida fossem santificados; não foi para permanecermos impuros que ele nos chamou ou vivermos como escravos que ele nos libertou, mas para desfrutarmos da liberdade que se baseia na submissão a sua vontade. (1CO 7.22)


Se continuarmos a ignorar as verdades bíblicas, adequando-as aos nossos comportamentos mundanos, teremos que admitir daqui a algum tempo que o homossexualismo é um “dom de deus”. Não podemos ceder a essa flexibilização moral que atinge uma grande parcela da igreja; somos responsáveis pela conservação da Sã Doutrina de Cristo. (1TM 4.16) Portanto não se utilize de vãs filosofias para justificar o erro, mas adéqüe sua vida aos padrões estabelecidos por Deus em sua palavra.


E, não é pecado libertar-se do pecado, pecado é permanecer no pecado!



Joni Pinto