16 fevereiro 2008

Predestinação?

A doutrina da predestinação, de Calvino, é contrariado pelo
próprio texto que ele usou para criá-la. Observe o que Paulo
nos diz nesse texto:
Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; Romanos 8:29E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. Romanos 8:30

e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, Efésios 1:5
O que Paulo está dizendo é que todos os homens foram predestinados por Deus para
a salvação por meio de Jesus Cristo, entretanto nem todos irão alcançar a salvação. Se Deus tivesse desde o principio predestinado uns para a salvação e outros para o perdição, que necessidade haveria de Jesus ter vindo a este mundo e morrido na cruz?
Não vejo razão para isto, essa doutrina torna inválido o sacrifício de Cristo na cruz, portanto constitui-se como uma heresia, pois é contraria aos ensinos da Bíblia!
Verdade é que em Adão todos somos predestinados a morte, como o próprio Paulo ensina a igreja em Corinto:
I Coríntios 15: 22 – “Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão glorificados em Cristo.”
Mas em Jesus Cristo todos são predestinados a salvação por meio da fé:
São João 1: 12 – “Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no Seu Nome.

Tito 2: 11 – “Porque a Graça de Deus se há manifestada, trazendo salvação a todos os homens.”

II Pedro 3: 9 – “ ... não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”
Deus não predestinou ninguém para perdição. Pelo contrário, o seu desejo é todos sejam salvos. Entretanto Deus não interfere no livre arbrítrio do homem, todos tem a oportunidade de se salvar, mas isso é uma decisão exclusivamente pessoal. Porém é inegável o anseio de Deus pela salvação de todas as suas criaturas. Observe:
São João 3: 16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”Observe o que o texto diz: Jesus morreu por todos! Todos que os crêem serão salvos! A salvação não é um premio só para alguns privilegiados, mas para todos aqueles que se empenharem por alcançar-la.
Deus empenhou a sua palavra a favor de todos os homens, de todas as eras e de todas as condições: financeiras, culturais e étnicas. Eis a prova:
Ezequiel 18: 32 –“Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor. Portanto, convertei-vos e vivei.”
Deus não fica feliz se a pessoa decide não aceitá-lo. Por isso, os que não se salvarem, se perderão de livre e espontânea vontade. Deus fez tudo para salvá-los. Leia com atenção estes textos:
Jeremias 21: 8 – (Leia também Deut. 30: 15-19). “...eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte.”

Josué 24: 15 – “...escolhei hoje a quem sirvais...”
Deus é a essência da liberdade! Comprometeu-se em jamais interferir na vontade humana, mas em toda a bíblia demonstra seu profundo interesse pela conversão do pecador, pois deseja que ele viva para sempre. È o homem quem escolhe e determina seu destino eterno, e não Deus.
Atos 17: 30 – “... notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam.”
Deus deseja que todos se arrependam e alcancem o premio da salvação.
I Tessalonicenses 5: 9 – “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Jesus Cristo, o Salvador bendito pagou o preço da redenção de todos. Por isso pode afirmar:
João 6: 37 – “...o que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.”
João 6: 47 – “...aquele que crê em Mim tem a vida eterna.”
Queridos irmãos (as), se a doutrina da predestinação fosse verdadeira não precisaríamos de Jesus, do seu sacrifício, do evangelho, nem da igreja, muito menos do plano de salvação! Bastava ao homem viver e aguardar a morte. No entanto Jesus nos mostra claramente na sua palavra que os que decidem ir a ele terão a vida eterna. Os que recusarem assumem a decisão, sendo exterminados quando o pecado for destruído.

A salvação é para todos, sem exceção, todos tem direito a ela e todos podem alcançá-la por meio de Jesus Cristo.
Mateus 25: 34 – “...vinde benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”
Jesus está lhe dizendo que antes mesmo de fundar o mundo, ele já havia predestinado você a herdar todos os seus insondáveis tesouros. Você foi predestinado por Deus para a salvação eterna. Só se perderão aqueles que recusarem o plano de salvação que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!



Jonilson Pinto

15 fevereiro 2008

Os Avivalistas e suas proezas

Os reavivamentos periódicos são fatos históricos, característicos do cristianismo anglo-saxônico que recebeu grande ênfase na formação dos Estados Unidos da América. Os não-crentes precisam ser alcançados e os crentes, motivados de tempos em tempos. A princípio, esses movimentos eram espontâneos. Com o tempo, passaram a ser intensas reuniões de avivamento.
Foi nesse contexto que surgiram grandes pregadores de multidões nos EUA, na Grã-Bretanha e na Europa. Muitas vezes, o número de pessoas era tão grande que os cultos liderados por esses homens só podiam ser realizados ao ar livre.
É impossível ler a biografia desses pregadores e não se entusiasmar com sua vida consagrada e não desejar os mesmos resultados por eles obtidos. A ênfase sobre a santidade e o comprometimento com a salvação das almas era muito grande. Uns poucos olhavam tudo isso com olhar crítico, taxando o movimento de emocionalismo, subjetivismo vazio.
Independente das correntes opinativas, os avivalistas tiveram grande impacto na vida espiritual dos séculos XVIII e XIX, principalmente sobre a Igreja Americana que até hoje colhe os frutos resultantes da atuação desses gigantes da fé.

Jonathans Edwards (1703 - 1758)

Pastor congregacional avivalista, missionário aos índios, escritor, primeiro presidente de Princenton e, na estimativa de alguns, primeiro e maior filósofo-teólogo americano. Em 1741, pregou seu famoso sermão: “Pecadores na mão de um Deus irado”, espalhando o avivamento pelas 13 colônias e até na Inglaterra.
Formou-se precocemente em Yale (1720) aos 17 anos, tornando-se pastor em Nortampton, no Oeste de Massachussetts.
Apesar de ter o hábito de ler seus sermões, sua vida de oração teve grande impacto sobre seu povo. Costumava ficar até 13 horas por dia orando e estudando. Era muito comum entrar na floresta para orar e ali ficar durante duas ou três horas com o rosto em terra, clamando a Deus. Seu referido sermão, que teve tanto impacto sobre o primeiro grande avivamento americano do século XX, foi precedido por três dias de oração e jejum.
Um de seus biógrafos disse: “Em todo o mundo onde se fala o inglês era considerado o maior erudito desde os dias de Paulo e Agostinho”.
Faleceu em 1758, em Princeton, vitima da febre resultante da vacina contra a varíola.

John Wesley (1703-1791)

Foi o fundador do Movimento Metodista, hoje uma das maiores denominações do mundo. Ele, com certeza, dominou o cenário religioso no século XVIII, tanto na Inglaterra, seu país de origem, quanto nos EUA. Foi ordenado ao ministério em 1728, tornando-se ministro anglicano. Destacando-se por sua vida piedosa e pelo metódico estudo da Palavra, ganhou, junto com o seu grupo, o apelido de “metodista”, que acabou se tornando o nome oficial de sua denominação.
Assim como Lutero, seu desejo era reformar espiritualmente a igreja na Inglaterra, mas acabou tendo de se desligar. Alguns historiadores julgam que o metodismo impediu a Inglaterra de mergulhar em uma Revolução sangrenta, semelhante à que ocorrera na França.
Ao decepcionar-se com seu trabalho missionário nas Treze Colônias Americanas, Wesley encontrou dois irmãos Morávios, na viagem de volta, que tiveram grande influência sobre sua vida, transformando o seu relacionamento com Deus. A partir de então, multidões de cerca de 5 a 10 mil pessoas afluíam para ouvir seus sermões. Era comum nesses cultos, os pecadores acharem-se angustiados e começarem a gritar e a gemer.
Com 70 anos, pregou para um auditório de 30 mil pessoas. Aos 86, fez uma viagem à Irlanda onde, além de pregar seis vezes ao ar livre, anunciou o evangelho cerca de 100 vezes em 60 cidades.

George Whitefield (1714 - 177O)

Converteu-se em 1735, aos 21 anos, e, aos 25, começou a pregar ao ar livre. Foi, no início, um dos maiores colaboradores na obra de John Wesley, de quem se separou mais tarde por motivos teológicos. Pregador por excelência, não havia prédio onde coubessem os auditórios e, por isso, sempre armava seu púlpito nos campos, fora das cidades. Algumas vezes também pregou ao ar livre, devido à oposição da Igreja Oficial (Anglicana).
Viajava intensamente para pregar o evangelho. Atravessou treze vezes o Atlântico para pregar nos Estados Unidos. Organizou seus convertidos em saciedades, conforme o costume metodista, e utilizou largamente o serviço de pregadores leigos.
Seu dom de oratória era tão extraordinário que, certa vez, descrevendo para uns marinheiros um navio perdido em um furacão, estes se levantaram gritando: “Às baleeiras! As baleeiras!”.
Foi o profeta do movimento metodista. Sua preocupação com a área social o levou a criar orfanatos para cuidar dos órfãos.
Whitefield morreu aos 56 anos, na cidade de Newburyport, Inglaterra.

Charles Grandison Finney (1792-1875)

Convertido aos 29 anos, seu nome está ligado, como nenhum outro, ao movimento avalista. Durante dez anos, de 1824 a 1834, trabalhou incansavelmente pelo avivamento da Igreja. Depois disso, caiu enfermo, devido aos grandes esforços, tendo de entrar em repouso.
Foi nesse período que publicou seu livro “Conferencias sobre avivamento”. Em 1835, tornou-se professor de teologia no Oberlin College, do qual se tornou presidente mais tarde. Posteriormente, escreveu também extensa obra sobre Teologia Sistemática.
Sua vida foi repleta de milagres. Conta-se que, certa vez, ao entrar em uma fábrica, uma mulher começou a caçoar dele. Diante disso, olhou nos olhos dela e saiu. Após algum tempo, ela estava chorando com o desejo de entregar-se a Cristo.
Em outra ocasião, ele apenas passou por um vilarejo em um trem e as pessoas que estavam nos bares, diri­giram-se às igrejas, sentindo agonia pelo seu pecado. Um repórter que investigava a sua vida para saber o seu segredo espantou-se ao vê-lo entrar na floresta para orar e passar horas prostrado diante de Deus.
Algumas estatísticas demonstraram que cerca de 85% dos convertidos de Finney perseveraram em servir a Deus, enquanto a média dos demais pregadores era de 30%.

Charles Haddon Spurgeon (1834-1892)

A família Spurgeon foi para a Inglaterra durante a perseguição de Filipe II, da Espanha, no final do século XVI, nos Países baixos.
Converteu-se aos 17 anos pela pregação de um orador metodista em Cambridge e tornou-se um pregador leigo, isto é, sem formação acadêmica.
Após sua conversão, juntou-se à comunidade batista em Cambridge. Sua fama cresceu e, aos 17 anos, tornou-se pastor. Aos 20, era conhecido, por todo o país, como “o menino pregador”. Seus sermões começaram a ser impressos e lidos pelo mundo inteiro. Era comum, em Londres, as pessoas se reunirem, às segundas-feiras, para ler seus sermões. A leitura abrangia tanto trabalhadores da construção civil quanto o pessoal dos escritórios.
Por quarenta anos pregou para imensas audiências e ganhou cerca de 10.000 almas para Cristo. Entrou para os anais da história eclesiástica como o “príncipe dos pregadores”. Fundou o Colégio de Pastores e, até a sua morte, treinou cerca de 900 pregadores.
Ao morrer, em 1892, 6.000 pessoas assistiram ao seu funeral em cortejo fúnebre. Em seu caixão, a Bíblia aberta no texto usado para convertê-lo: “olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; pois eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22).

Dwight Lyman Moody (1837 - 1899)

Foi evangelista por excelência. Convertido aos dezessete anos, começou seu ministério como professor de Escola Dominical, chegando a reunir 1500 crianças, aproximadamente. As crianças sempre foram uma grande preocupação em sua vida. Dava bastante ênfase ao evangelismo pessoal, chegando a fazer, em um só dia, duzentas visitas. Tinha o propósito de não dormir antes de pregar o evangelho para alguém. Deixou, por fim, seu trabalho secular para dedicar-se inteiramente à obra de Deus.
Em 1871, foi tomado por um forte desejo de salvar muitas almas. Então, devido a esse desejo, em 1873, junto com Ira D. Sankey começou uma missão intensa no norte da Inglaterra, seguindo depois para a Escócia, onde espalhou uma onda de avivamento.
Além de seu trabalho evangelístico, fundou escolas e um Instituto Bíblico em Chicago. Levantou grandes donativos para auxiliar a Associação Cristã de Moços. Conduziu também inúmeras conferências para ministros, estudantes e obreiros cristãos.
Pregou seu último sermão no dia 22 de dezembro de 1899 para uma audiência de 15.000 pessoas, quando ganhou centenas de almas para Cristo.

O AVIVAMENTO DA RUA AZUZA

Willian Joseph Seymour (1906)

O pentecostalismo surgiu com o norte-americano Charles Fox Parham. Foi ele quem, pela primeira vez, elaborou essa definição teológica para o movimento que sublinhava o vínculo entre o “falar em línguas” e o “batismo com o Espírito Santo”. A glossolalia, fenômeno caracterizado por falar em línguas desconhecidas espontaneamente, tornou-se, então, a evidência inicial do batismo com o Espírito Santo.
Em 1900, Parham alugou a “Mansão de Pedra”, como era conhecida em Topeka, Kansas, para constituir uma escola bíblica chamada Betel. Cerca de 40 estudantes, motivados pelo movimento, ingressaram na escola para o primeiro e único ano de curso plenamente relacionado às doutrinas que envolviam a pessoa do Espírito Santo.
Em janeiro de 1901, os alunos de Parham se reuniram para orar e, neste dia, foram batizados com o Espírito Santo e passaram a emitir palavras desconhecidas. Esse foi o estopim para o movimento da rua Azuza.
Poucos eventos afetaram a história da igreja contemporânea tão profundamente quanto o avivamento da rua Azuza, cuja explosão é explicada por meio de uma renovação espiritual mundial calcada em princípios pentecostais. O personagem histórico central desse evento foi o pastor William Joseph Seymour, discípulo de Parham. O movimento desenvolveu-se a partir de um pequeno armazém em Los Angeles naquela rua, número 312, justificando assim seu nome.
A contribuição do pregador Seymour foi essencial, pois, se não fosse por ele, talvez o pentecostalismo de Parham não tivesse passado de boatos. Daí para frente, Seymour se tornou o grande anunciador do movimento pentecostal. Em 1906, seus ensinos sobre as práticas de falar palavras desconhecidas trouxe grande quantidade de adeptos ao pentecostalismo e, dois anos mais tarde, sua igreja já mandava missionários para 25 países.

O advento da rua Azuza, de fato, estava exercendo profunda força, tanto centrípeta como centrífuga, no mundo protestante. Funcionava como um potente imã, atraindo líderes de diversos segmentos do protestantismo que desejavam conhecer o que estava ocorrendo ali. E também como centro irradiador da mensagem pentecostal, enviando grupos para diversas localidades do país e do mundo.
O pentecostalismo chegou ao Brasil trazido por operários imigrantes. Primeiro em 1910, pelo italiano Louis Francescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil, e, Logo em seguida, em 1911, pelos suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Foi expressiva também a contribuição da missionária Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular, iniciada no Brasil em 1951 pelo pastor Harold Edwin Willians. Todos eles, sem distinção, foram influenciados pelo avivamento da rua Azuza.
Enquanto isso, Seymour Continuou seu pastorado na rua Azuza até sua morte, em 28 de setembro de 1922. O edifício da igreja onde tudo começou foi destruído poucos anos mais tarde.Todavia, quando isso ocorreu, a chama pentecostal já havia atravessado fronteiras.
Hoje, há mais pentecostais no mundo do que luteranos, anglicanos. batistas tradicionais e presbiterianos somados. A maior igreja pentecostal do mundo possui cerca de 700.000 membros e está na Coréia do Sul.

Quem será o Anticristo?


A escatologia (doutrina das ultimas coisas) é um dos assuntos mais comentados nestes últimos dias, principalmente por aqueles que acreditam que Jesus está voltando para arrebatar a sua igreja, mas existem outros eventos que estão diretamente ligados ao arrebatamento que precisam da nossa devida atenção. A manifestação do anticristo é um deles (1jo 2:18).

Mas quem será o ANTICRISTO? Quando ele se manifestará?

Primeiro vamos compreender o significado do termo anticristo, segundo o dicionário, anticristo é uma denominação comum no NT para designar aqueles que se oponham a Jesus Cristo. O termo anticristo ocorre apenas quatro vezes na bíblia, todas elas nas cartas do apostolo João. As passagens são 1 Jo 2:18, 2:22, 4:3 e 2 Jo 1:7, onde o termo anticristo é definido como um “espírito de oposição” aos ensinamentos de Cristo. O cristianismo crê no entanto que este “espírito” seja uma personificação de um “messias demoníaco” que virá últimos dias. É bom lembrar no entanto que por ser um “espírito de oposição” o anticristo já vem atuando há muito tempo na história, se olharmos para o livro de Daniel nos capítulos 8 a 11, veremos a atuação do espírito do anticristo através de Antíoco Epifânes.

Epifanes governou a Síria de 175 a.c a 164 a.c sua crueldade e intolerância religiosa fizeram dele um tipo de futuro anticristo, no cap. 11 o mesmo Antíoco Epifanes é descrito como “homem vil” que não tinha quaisquer direito a dignidade real, por ser filho menor de Antíoco, o grande, mas obteve a coroa usando-se de lisonjas. À proporção da sua glória se multiplicou a sua ignomínia: E a sua alta elevação foi mudada em luto...e o rei (antioco epifanes) dirigiu suas cartas, por mãos de mensageiros, a Jerusalém, e a todas as cidades de Judá: mandando-lhes que seguissem as leis das nações da terra. E proibisse que o templo de Deus se fizessem holocaustos, sacrifícios, e oferta em expiação pelo pecado. Outrossim, mandou que se edificassem altares, e templos, e que se levantassem ídolos, e sacrificassem carne de porco. A pressão de Antíoco sobre os judeus, cada vez mais cruel, culminou no décimo quinto mês de quisleu (dezembro), quando uma gigantesca estatua de Zeus Olimpio foi colocada atrás do altar de sacrifício, e os pátios do templo transformados em lugares lúbricos bacanais (festas de orgias). Os que se recusaram a obedecer os decretos reais fugiram ou morreram, milhares foram sacrificados, e nessa conjuntura irrompeu a revolta dos macabeus, repleta de atos heróicos. Os registros históricos confirmam as sombrias características de Antíoco Epifânio. Ele foi considerado um louco sanguinário pelos historiadores gregos e um fomentador de intrigas entre o seu reino e o do Egito. Sua vida em relação ao judaísmo foi uma blasfêmia contra o próprio Deus (levantar-se-á contra o príncipe dos príncipes – Dn 8:25).

Sobre Antioco Epifanes, ninguém tem duvidas, dele ter sido um carrasco ao povo de Deus e um tipo de anticristo. Sabemos que o mesmo espírito que operou em Antíoco, operou em Hitler, Sadan Hussen e operará no próprio líder mundial que se levantará para governar as nações, e tal como Antioco, o ultimo governante mundial alegará ser um deus, perseguirá os judeus, fará cessar os sacrifícios judaicos e será um personagem maligno. Quando o anticristo emergir, será reconhecido e aceito por causa da sua habilidade como pacificador. Como líder da confederação multinacional, ele imporá a paz a Israel e ao Oriente Médio, iniciando e reformulando um tratado de paz para Israel.
No decorrer dos séculos, cristãos e judeus fieis seguiram a exortação do Senhor de “orar pela paz de Jerusalém”(Sl 122:6) mas a falsa paz do anticristo não é a “paz de Jerusalém”. O tratado ou aliança de paz do anticristo só trará uma paz superficial à região. A principio ela poderá ser eficaz e reconfortante, mas não durará. Depois de três anos e meio ela será quebrada e os gritos de alegria substituídos por gritos de aflição. A paz de que Israel desfrutará por três anos e meio se transformará tragicamente numa paz falsa e num prelúdio de um tempo de angustia incomparável, quando dois de cada três israelitas morrerão na terra (Zc 13:8). Este tempo também é chamado na bíblia de o “tempo de angustia para Jacó”. No livro do Apocalipse o Senhor nos revela que durante este tempo ninguém poderá vender ou comprar se não tiver a marca da besta (666), que será imposta pelo anticristo como sinal do seu domínio sobre as pessoas (Ap 13:17). È neste contexto que Jesus Cristo, o REI DOS REIS e SENHOR DOS SENHORES, aparecerá no céu com grande poder e glória, montado no seu cavalo branco e seguido pelas milícias celestiais (Mt 24:30; Jd 14). Jesus virá em socorro de Israel que neste momento estará sendo perseguido pelo anticristo, Paulo diz que Cristo pelo sopro da sua boca destruirá o anticristo e o lançará no lago de fogo, juntamente com o falso profeta e a besta (2Ts 2:8; Ap 20:10)! Embora as passagens do livro de Daniel relacionadas Atioco (tipo de anticristo) tenham se cumprido literalmente, pelo fato delas se assemelharem tanto ao ultimo líder mundial no que diz respeito ao seu caráter, à sua ação em fazer cessar os sacrifícios e a outras qualidades, muitos pensam que temos aqui uma sombra do que ainda se cumprirá.
No N.T o apostolo Paulo nos ensina que o anticristo não poderá se manifestar antes que o meio que o detém seja retirado da terra:

E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado;
E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
(2Ts 2)

Esse meio que detém a manifestação do anticristo é o Espírito Santo, mas que brevemente sairá da terra, por ocasião do arrebatamento, quando conduzirá a igreja eleita, santa e imaculada à presença de nosso senhor e salvador Jesus Cristo. Portanto meus amados irmãos (as) estejamos vigilantes em oração pois a qualquer momento a trombeta soará e nos seremos arrebatados!

Jonilson Pinto