Diante de tantas irregularidades no meio eclesiástico fico a pensar até que ponto a igreja é responsável pelo sustento dos seus obreiros. Não pretendo generalizar todos os pastores como corruptos, lobos em pele de cordeiro, sanguessugas e etc., é claro que nem todos são assim, mas uma grande maioria (e bota grande nisso!) vive a praticar obras que não demonstram em nada o caráter de Cristo. O que não podemos fazer (e não é essa minha intenção) é tratar todos como iguais.
Vamos por partes (rs). Paulo corroborando com as palavras de Jesus (LC 10.7) escreve a Timóteo e lhe diz, que todo obreiro é digno de seu salário. Mas o mesmo Paulo, embora tenha sido um grande obreiro, nunca foi assalariado pela igreja. O apostolo sempre trabalhou para suprir suas necessidades (2CO 11.7-9), o que prova que receber salário da igreja nunca foi a “praia” de Paulo. Talvez ele mudasse de idéia se vivesse em nossos dias, mas sinceramente eu não consigo imaginar Paulo ganhando milhares de reais pra pregar o evangelho, comprando jatinho particular pra suas viagens missionárias, apresentando programas caríssimos em rede nacional (evangelho comercial); essas coisas certamente não encheriam os olhos de Paulo.
É bem verdade que Paulo nunca tratou a santa vocação como profissão (A profissão de Paulo era fazedor de tendas). Para ele pregar o evangelho era uma vocação dada por Deus é não um meio de enriquecer financeiramente. Hoje é preciso saber distinguir entre um profissional da fé e alguém realmente vocacionado por Deus. Uma coisa é certa, pra vocação de ganhar dinheiro às custa dos outros o que não falta é gente com talento (rs).
Mas e aí? É certo ou não o salário do pastor? Jesus disse que todo obreiro é digno do seu salário (LC 10.7), portanto é nossa responsabilidade sustentar os ministros das boas novas e ter a certeza que eles têm o que precisam. Todo pastor que se dedica exclusivamente a obra de Deus, deve ter um salário adequado as suas necessidades, além de apoio emocional da igreja que pastoreia. Nossos ministros devem saber e sentir que são recompensados com alegria e generosidade.
Mas nem todo pastor é responsabilidade da igreja. Tem pastores que dedicam apenas suas horas vagas ao serviço pastoral, embora tenham o titulo de pastor, na prática não exercem o oficio pastoral integralmente, pagar qualquer salário a estes, se tornaria um peso para igreja. Tem também aqueles que nem parcialmente apascentam o rebanho de Cristo (Chamados profissionais do púlpito), pelo contrario, querem sim ser apascentados e viver da lã e da gordura que as ovelhas produzem (EZ 34.2,3), sofrer pelas ovelhas para estes, nem em sonho!
Na pratica o que ocorre é que enquanto alguns estão integralmente envolvidos na seara, e recebem quase nada; outros que pouco fazem pela igreja estão recebendo volumosas quantias de benção$, isso se constitui como uma má distribuição de renda no reino de deus? (rs) Talvez, mas isso ninguém pode provar!
O que recomendo é que oremos por aqueles que têm se dedicado a árdua tarefa de sofrer e apascentar o rebanho de Cristo, pois os dias são maus, mas tenhamos firme a nossa esperança, o bom Pastor breve vem!
Jonilson Pinto
4 comentários:
Parabéns pelo blog.
Ainda não conhecia.
Muito abençoador.
Que Deus o abençõe.
alexmaltta.blogspot.com
Evangelho da Graça
A paz de Cristo Alex!
Deus o abençõe sempre.
Recomende o blog.
Um abraço fraterno,
Joni
Dá nos, Oh Senhor, a nossa porção!
Permaneçamos em Jesus Cristo e Jesus Cristo permaneça em nós!
Um grande abraço ao irmão Jonilson!
MEU QUERIDO O SUSTENTO DE PASTORES ASSIM COMO DE MISSIONARIOS É BIBLICO..O NOVO TESTAMENTO É ENTUPIDO DE MENSAO A NECESSIDADE DA IGREJA AJUDA-LOS NO SUSTENTO. A JUSTIÇA É DE DEUS. AQUELES QUE TEM COLOCADO A PROPRIA VONTADE NA ADMINISTRAÇAO DOS BENS DO SR., PAGARA UM PREÇO MUITO ALTO NA TERRA E NA ETERNIDADE, POIS NADA FICA DESCOBERTO, O SR REVELA E FAZ A JUSTIÇA POR AMOR DE SEUS SANTOS..
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