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19 novembro 2009

Igreja tem que sustentar pastor?


Diante de tantas irregularidades no meio eclesiástico fico a pensar até que ponto a igreja é responsável pelo sustento dos seus obreiros. Não pretendo generalizar todos os pastores como corruptos, lobos em pele de cordeiro, sanguessugas e etc., é claro que nem todos são assim, mas uma grande maioria (e bota grande nisso!) vive a praticar obras que não demonstram em nada o caráter de Cristo. O que não podemos fazer (e não é essa minha intenção) é tratar todos como iguais.

Vamos por partes (rs). Paulo corroborando com as palavras de Jesus (LC 10.7) escreve a Timóteo e lhe diz, que todo obreiro é digno de seu salário. Mas o mesmo Paulo, embora tenha sido um grande obreiro, nunca foi assalariado pela igreja. O apostolo sempre trabalhou para suprir suas necessidades (2CO 11.7-9), o que prova que receber salário da igreja nunca foi a “praia” de Paulo. Talvez ele mudasse de idéia se vivesse em nossos dias, mas sinceramente eu não consigo imaginar Paulo ganhando milhares de reais pra pregar o evangelho, comprando jatinho particular pra suas viagens missionárias, apresentando programas caríssimos em rede nacional (evangelho comercial); essas coisas certamente não encheriam os olhos de Paulo.

É bem verdade que Paulo nunca tratou a santa vocação como profissão (A profissão de Paulo era fazedor de tendas). Para ele pregar o evangelho era uma vocação dada por Deus é não um meio de enriquecer financeiramente. Hoje é preciso saber distinguir entre um profissional da fé e alguém realmente vocacionado por Deus. Uma coisa é certa, pra vocação de ganhar dinheiro às custa dos outros o que não falta é gente com talento (rs).

Mas e aí? É certo ou não o salário do pastor? Jesus disse que todo obreiro é digno do seu salário (LC 10.7), portanto é nossa responsabilidade sustentar os ministros das boas novas e ter a certeza que eles têm o que precisam. Todo pastor que se dedica exclusivamente a obra de Deus, deve ter um salário adequado as suas necessidades, além de apoio emocional da igreja que pastoreia. Nossos ministros devem saber e sentir que são recompensados com alegria e generosidade.

Mas nem todo pastor é responsabilidade da igreja. Tem pastores que dedicam apenas suas horas vagas ao serviço pastoral, embora tenham o titulo de pastor, na prática não exercem o oficio pastoral integralmente, pagar qualquer salário a estes, se tornaria um peso para igreja. Tem também aqueles que nem parcialmente apascentam o rebanho de Cristo (Chamados profissionais do púlpito), pelo contrario, querem sim ser apascentados e viver da lã e da gordura que as ovelhas produzem (EZ 34.2,3), sofrer pelas ovelhas para estes, nem em sonho!

Na pratica o que ocorre é que enquanto alguns estão integralmente envolvidos na seara, e recebem quase nada; outros que pouco fazem pela igreja estão recebendo volumosas quantias de benção$, isso se constitui como uma má distribuição de renda no reino de deus? (rs) Talvez, mas isso ninguém pode provar!
O que recomendo é que oremos por aqueles que têm se dedicado a árdua tarefa de sofrer e apascentar o rebanho de Cristo, pois os dias são maus, mas tenhamos firme a nossa esperança, o bom Pastor breve vem!

Jonilson Pinto

17 novembro 2009

Evangelho corrompido


A salvação do pecador é um processo operado pelo Espírito Santo através da pregação do evangelho. O que tem se visto nos dias hodiernos é uma prostituição desse evangelho e conseqüentemente uma flexibilização moral por parte dessa nova geração de crentes. Esta cada vez mais difícil vermos uma transformação na vida daqueles que abraçaram a fé cristã, o que se vê é uma adaptação da antiga vida a nova fé.

Isso tem gerado uma perda de identidade na igreja. Essa perda de identidade não consiste apenas no abandono dos costumes, mas principalmente no relaxamento da doutrina cristocêntrica. Princípios morais cristãos estão sendo trocados por tendências mundanas cujo único objetivo é a satisfação pessoal.

A grande maioria dos pregadores não se ocupa mais na pregação do evangelho objetivando a salvação de almas, hoje o foco é outro. A pregação está cada vez mais centralizada no homem e não em Deus. As pessoas são convidadas a receberem bênçãos materiais, e não a se arrependerem dos seus pecados para salvação eterna.

Cristo deixou de ser visto como o grande salvador da humanidade para ser o grande “doador de bênçãos”. Esta geração está sendo treinada para negociar com Deus, exigir de Deus, manipular a Deus; Há muito Deus deixou de ser Senhor para ser tornar servo.

A solução para tudo isso? É hora de voltarmos para o evangelho! O evangelho de Jesus Cristo não precisa de alterações, revelações extras, misticismo, lenço ungido, unções de animais, rosa ungida, profetadas, re-te-te, e etc., precisamos viver e pregar o evangelho na sua pureza e simplicidade.

Deus não mudou e a sua palavra permanece a mesma, aqueles que estão criando um novo evangelho hoje, no futuro criarão um novo deus.

Jonilson Pinto